Resenha: quarta e última temporada de “3%”


Créditos: Divulgação/Netflix


A série 3%, criada por Pedro Aguilera, chegou ao seu final definitivo na última sexta-feira, dia 14 de agosto. Consolidada como um grande sucesso nacional da plataforma de streaming Netflix, a produção estreou oficialmente como série no ano de 2016, a partir de um projeto de faculdade de seu criador.

A partir de “3%”, outras produções vieram, porém sem tanto êxito quanto sua precursora. Fatores como um bom elenco, trama muito próxima da realidade, ou de um futuro próximo, além de, como pudemos ver na última temporada, tramas bem costuradas, podem explicar o grande sucesso da série.

A quarta e última temporada de “3%” veio para costurar finais, explicar certas tramas e também fazer justiça pelos personagens preferidos dos fãs da produção. Pode-se dizer que tudo isso foi muito bem feito, sem deixar pontas soltas, o que é um grande ponto a favor da série.

Resenha: quarta e última temporada de “3%”
Créditos: Divulgação/Netflix

O elenco também contou com os nomes que já estávamos acostumados, porém mudados pela realidade de se viver em uma atualidade tão complicada, que é a constante luta entre Maralto e Continente, sendo a parcela mais rica e a mais pobre da população, respectivamente.

Alguns dos destaques da quarta temporada, são as atuações de Vaneza Oliveira, como Joana, que acabou ficando com a responsabilidade de definir o futuro de uma população unificada após a guerra entre os dois mundos, Rodolfo Valente, que retornou como Rafael (ou Tiago?), um pouco prejudicado mentalmente devido a tudo o que passou no Maralto, porém com comentários certeiros e divertidíssimos (“o desespero de quem não consegue escovar os dentes sem uma escova elétrica” foi apenas uma das falas impagáveis do personagem), além da redenção de Glória, que após causar muitos problemas para os próprios amigos, ajudou em um momento de vida ou morte em uma prova, cruelmente arquitetada por André (Bruno Fagundes).

Resenha: quarta e última temporada de “3%”
Créditos: Divulgação/Netflix

Esse, que pode ser um dos pontos altos da temporada, quando Joana, Natália, Rafael e Elisa, capturados pelos guardas de André, são vítimas em uma prova do Processo, onde os participantes deveriam apertar um botão que detonaria uma descarga elétrica que os mataria. Mas Glória, vendo que sempre esteve do lado errado da situação ao defender o Maralto, ajudou para que essa eletricidade fosse mais amena, só fazendo com que eles desmaiassem. Para o alívio dos fãs, todos sobreviveram.

Outro ponto bem satisfatório da trama, foi o reencontro entre Marco, vivido por Rafael Lozano, Marcela Alvares, sua mãe, e o conselheiro Leonardo, vivido por Ney Matogrosso, pai de Marcela e avô de Marco. No que deveria ser um almoço em família, os três discutiram vários pontos de suas vidas, o que explicou várias das atitudes de Marco e sua vontade de estar no Maralto a qualquer custo. Tanto que foi ali que o personagem morreu, à beira de uma praia, intoxicado por uma fumaça tóxica solta pelos justiceiros, com a ajuda dele mesmo.

Resenha: quarta e última temporada de “3%”
Créditos: Divulgação/Netflix

Algo surpreendente foi a morte de Michele (Bianca Comparato), pelas mãos de seu próprio irmão André (Bruno Fagundes). Após vários momentos de embate, o vilão resolve acabar com a vida de sua irmã com uma facada. Mas não antes de ela mesma libertar o povo do Continente das mãos do Maralto: minutos antes de sua morte, a moça anunciou em alto e bom som para todos que a parcela mais rica daquela sociedade desigual não existia mais.

Você pode conferir a última temporada de “3%”, bem como todas as anteriores, na plataforma de streaming Netflix.

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Nicole Gomez

Formada em Comunicação Social pela FMU, uma eterna sonhadora em busca dos meus objetivos. Amo Teatro musical e tenho a música como meu combustível. Determinação e foco são as palavras que me guiam.

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